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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

22 DE SETEMBRO: DIA SEM CARRO


22 DE SETEMBRO: DIA SEM CARRO

 
Meu relato.

1. Da minha casa até ponto de ônibus: dois minutos a pé. Calçadas com alguns degraus (não acessível a cadeirante) que, com o novo padrão, um dia serão eliminados.
 
2. Espera para tomar o ônibus: três minutos.

3. Deslocamento de ônibus até estação metrô Vila Madalena: sete minutos. Ônibus limpo, sem superlotação, sem solavancos. Cobrador e motorista educados. Tarifa: R$ 2,70.
 
4. Parada do ônibus próximo ao metrô, que no ano passado tinha a calçada cheia de buracos, neste ano já tinha contrapiso, sem buracos. Sem acabamento. Ponto sem cobertura.

5. Na estação do metrô parei no posto de locação e estacionamento de bicicletas. Fiz perguntas sobre o funcionamento. Satisfatório. Presenciei usuário sugerindo que o horário de fechamento fosse estendido para além das 22 horas. Não pôde retirar a bicicleta no dia anterior por ter se atrasado no retorno.
 
6. Acesso a bilheteria do metrô foi rápido. Pagamento idem. R$ 2,65.

7. Acesso à plataforma com escada rolante. Piso tátil. Elevador. Acessibilidade total. Chegada do trem em dois minutos. Trem confortável, sem superlotação (início da linha ajuda). Até estação Paraíso sem superlotação. Encontrei conhecidos e amigos. Oportunidade de conversar. Bom. Baldeação para a estação Luz, sem problemas. Cinco minutos.

8. Saída na estação Luz em direção a Rua Mauá para acessar a Rua General Couto de Magalhães (prédio comando GCM): Estação bem sinalizada. Melhor que no ano passado que erramos a saída. Comércio dentro da estação melhor que ano passado.

9. Calçada da Rua Mauá, que no ano passado estava cheio de buracos e poças d´água (chuva), estava agora em obras. Contrapiso já feito. Trecho do caminho pela rua, sinalizado. Ausência de ambulantes e moradores de rua, registrados no relato do ano passado. Melhorou. Na Rua Couto de Magalhães calçada em obras há meses, na terra. Sorte não ter chuva, senão seria barro e poças. Precisa agilizar obras deste trecho de muito movimento.

10. Tempo total do deslocamento residência até Rua Couto de Magalhães: 50 minutos. De carro levaria 30 a 40 minutos neste horário. (9hs)

10. Durante o dia deslocamento no centro de carro em razão de vários compromissos simultâneos em locais diversos. Devia ter planejado melhor.

11. Retorno para casa 21 horas: carona, de carro.

Conclusões e decisões:

Vou vender meu carro particular, que já não uso. Vou procurar usar menos carro oficial e mais transporte coletivo. Vou eleger se possível, pelo menos um dia por mês para andar de transporte coletivo, que tinha andado a última vez, no Brasil, no dia 22 de setembro de 2009.

Este é meu relato para contribuir com esta causa.

Destaque do ano passado e deste: mais investimento em calçadas. Além do que já foi feito. Mais acessibilidade. Sobretudo nos trechos de maior movimento, pontos de ônibus etc.

Edsom Ortega, Secretário Municipal de Segurança Urbana de São Paulo.

 

Um comentário:

  1. Comentário de Monica Miguez Amil
    Muito interessante o relato, pena que a empreita em transporte coletico anterior data de um ano atrás.
    Moro na Aclimação e trabalho na Vila Maria. Venho de 2 a 3 vezes por semana de transporte coletivo. O trajeto de ônibus mais metrô é variável, e tenho várias opções de linha. Evito os horários de pico. O tempo deste percurso é de 40 a 50 minutos. Quando utilizo o veículo este tempo pode variar de 20 a 70 minutos, o que pode ser excelente ou um martírio, dependendo dos acontecimentos.
    Conforme a disposição dispenso um percurso de ônibus e caminho uns vinte minutos.
    Quando o trânsito está complicado a vantagem do coletivo é imensa, pois posso me desligar, observar ruas, pessoas, sem ter que ficar pisando em embreagem e me irritando com o caos.
    Por 10 anos vivi na Granja Viana e vinha todos os dias para Vila Maria trabalhar, o trajeto nunca demorava menos do que 60 minutos e chegou a 4 horas, num mês de dezembro, dia este que quase surtei, a ponto de querer largar o carro no meio da rua.
    Meus veículos eram trocados a cada dois anos, com quilometragem superior a 70 mil km, equivalente a um taxi. Sofria de dores no joelho esquerdo e pensava em consultar um ortopedista, porém após mudar para SP, meu joelho foi melhorando e hoje só sinto dor de vez em quando e fraca, ficou uma lesão.
    Escolhi uma região bem servida no que se refere a metrô e ônibus, o que facilita muito.
    Acredito que se fossem colocados ônibus diferenciados, com ar condicionado, que só fosse permitido viajar sentado, wi-fi e etc, com tarifas acima de 4 reais, atrairia um público diferenciado. Obviamente isto só seria viável em alguns trajetos e em menor número de veiculos na linha. Isto para atrair um público que até anda de metrô, mas só em cidades como Londres, Paris, Barcelona, pois fazer isto no Brasil é considerado "menos".
    Tenho utilizado taxi para pequenos trajetos até o metro, e pago os 7 ou 8 reais com muito gosto. Deixar de ter um carro talvez não seja a questão pois é gostoso poder vaijar ou sair a noite de carro, ou mesmo ter um dia de preguiça, mas utilizando de forma consciente, um veículo pode durar muito mais e dar menos gastos.
    Bicicleta não é para mim uma opção, considero as ruas perigosas e mal cuidadas e os motoristas não respeitam os ciclistas.

    Monica.
    Administradora.

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