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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Informativo Mensal de Julho

INFORMATIVO MENSAL
Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz
ANO 7 -  JULHO DE 2012
 
                                                   

CULTURA DE PAZ E VERDADE 

Como nunca antes, um erro, não-intencional ou de má-fé, pode se disseminar ampla e rapidamente. Basta alguém, ainda que sob o manto do anonimato, jogar uma informação na rede.
Mas, como disse Gandhi: “O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo, a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver”.
Assim como o erro tem portadores, a verdade também os tem. Os que assumem a corajosa tarefa de portar a verdade têm de fazê-lo, em primeiro lugar, diante de si mesmos. Viver a verdade é a única forma de portá-la, pois a verdade requer coerência entre discurso e prática.
Mário Sérgio Cortela tem um livro chamado “Qual é a sua obra?”, que nos instiga a pensar na nossa própria obra, sobre o que estamos construindo para o mundo, do que somos portadores. De fato, o que cada um de nós tem para mostrar é a própria vida, a obra que cada um constrói com a oportunidade de viver, o jardim ou o deserto que cultivamos no cotidiano, durante nossa existência neste Planeta.
Um discurso pode ser inventado, mas a prática o revelará. É possível e necessário distinguir os portadores de erro dos portadores de verdade observando suas vidas, seus jardins ou desertos.
Do lado de fora, outra pergunta que ajuda a fazer essa distinção aprendida há décadas, com um professor de latim. Ele recomendava que, em face de um acontecimento ou informações, sempre perguntássemos qui prodest? A quem traz proveito, quem se beneficia, a quem serviu?
A obra do sujeito e o propósito do agente são reveladores. A verdade tem a capacidade de mudar o mundo, de promover a paz, pois esta é sua filha.

Rose Marie Inojosa
Diretora do DEA/UMAPAZ


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