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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Informativo Mensal


Amigos da UMAPAZ,

Comemoramos, no dia 9 de agosto, o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Oficializado em 1994 (resolução 49/214, de 23 de Dezembro) pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado em reconhecimento à primeira reunião do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Populações Indígenas, em Genebra, em 1982.

O objetivo dessa celebração mundial é fortalecer as alianças que buscam resolver os problemas enfrentados pelos povos indígenas, nas mais diversas áreas, como o desenvolvimento social e econômico, a educação, a saúde, o meio ambiente, entre outras dos direitos humanos.

Além da data, a ONU já desenvolveu outros projetos para mobilização da comunidade mundial: a instituição de 1993 como o Ano Internacional dos Povos Indígenas; a Década Internacional dos Povos Indígenas, instituída a partir de 10 de dezembro de 1994 (resolução 48/163); e, em 2004, a proclamação da Segunda Década Internacional dos Povos Indígenas (resolução 59/174).

No Brasil

De acordo com o Censo 2010, vivem hoje no Brasil mais de 800 mil índios, distribuídos entre 683 terras indígenas e áreas urbanas. E, ainda, os grupos que buscam o reconhecimento de sua condição indígena junto ao governo federal, através do órgão representado pela Funai (Fundação Nacional do Índio).

Segundo a Funai, estima-se que, há 500 anos, eram faladas no Brasil cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes; hoje, são apenas 180 dialetos, número que não contabiliza os idiomas falados pelas comunidades indígenas isoladas, já que o idioma nativo nem sempre pode ser estudado, por se tratar de uma cultura oral, sem registros formalizados.

Quando os navegantes europeus chegaram ao Brasil, pensaram ter chegado às Índias; assim, por uma denominação genérica, nomearam os povos nativos de índios.  Mesmo depois de percebido o erro geográfico, continuaram a chamá-los dessa forma, ignorando as diferenças linguístico-culturais. Como o objetivo do processo colonizador era o domínio e a exploração social, econômica e religiosa, os nativos foram tratados de forma homogênea.

Segundo a Funai, o critério de definição mais utilizado é também cercado de discussões de caráter político: o Estatuto do Índio (lei nº. 6.001, de 19/12/1973), diz que “um grupo de pessoas pode ser considerado indígena ou não, se estas pessoas se considerarem indígenas, ou se assim forem consideradas pela população que as cerca.”

Hoje, independente das definições, é necessário refletir e valorizar a identidade étnica de cada grupo indígena, compreendendo sua forma de organização social e cultural e, com isso, respeitando os direitos coletivos e individuais, em busca de um convívio harmonioso e pacífico, que leva cultura e riqueza para todo o mundo.

Fonte: Retirado na íntegrado site “Portal Educar Brasil”

Equipe UMAPAZ


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