Parabéns ao Professor Luís Antonio Albiac Terremoto (laaterre@ipen.br) pela brilhante explanação sobre a questão das usinas nucleares, isenção e franqueza na condução dos debates, esperamos contar com todo seu conhecimento em outras oportunidades.
Impressionante como o modelo de produção e consumo globalizado induz os tomadores de decisão ao imediatismo, à solução rápida, à opção pelo produto pronto, pelo disque entrega.
Se a falta de energia prejudica o desenvolvimento de um país, vai-se ao mercado internacional e acerta-se uma compra de um punhado de usinas termoelétricas ou nucleares, sem considerar se há reservas de gás disponível , se a eólica seria suficiente ou a biomassa e principalmente o sol, esse eterno esquecido. No caso da solar a justificativa hegemônica é que , “ As tecnologias solares disponíveis, pela pouca eficiência, não são economicamente viáveis”.
Argumento simples que encerra o assunto?
Sim, desde que não se contabilize o esgotamento das reservas dos recursos naturais e os impactos socioambientais decorrentes da produção dos outros modais. O fato é que o sol nasce todo dia , não há como impedir ou cobrar por isso, ao contrário da energia nuclear seu deposito geológico já existe e finalmente, é a maior e inesgotável fonte de energia da terra e responsável pela vida no nosso planeta.
Eduardo Aulicino
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